A "campanha negra", a existir, terá sido iniciada e alimentada pelo tio do 1º Ministro... e pela pressa e contornos pouco éticos na aprovação do projecto Freeport!
Não me parece a melhor defesa do Cidadão Sócrates, que têm até tido tratamento preferencial em relação a qualquer outro Português. A entrevista dada esta semana pela responsável da Procuradoria foi uma vergonha!!
A Justiça e as autoridades, com as suas conhecidas dificuldades e morosidade, são parte da tal "campanha".
A comunicação social, com a sua investigação autónoma e constante, mau grado alguma perda óbvia para o interesse do segredo de justiça, é a única garantia de certas coisas virem a lume... ou seja, esclarecerem-se publicamente e não ficarem por
Vila Nova da Rabona...
Logo, o segredo de justriça, como sublinhado acima, é compremetido logo à cabeça pela inoquidade e lentidadão da própria justiça.
Parece até que quebrar o segredo de justriça chega a ser o pior do que os crimes que deveriam estar ou já ter sido investigados! Se a Procuradoria e os comentadores do assunto tivessem a mesma exigência e preocupação em julgar os culpados como fazem com a Comunicação Social, talvez não existissem "casos da justiça" nem"fugas de informação".
Lugar à presunção de inocência, sim senhor, mas lugar à investigação até ao fim, sem olhar a quem.
Apure-se a verdade e castigue-se eventuais responsáveis.
Ainda esta semana o 1º Ministro foi apanhado em falso com o relatório supostamente da OCDE...
"Campanha negra", foi aquela que levou ao regicídio à
101 anos.
Campanha? Sim, de alfabetização deste povo que continua tacanho e subserviente.
Passaram exactamente 101 anos desde que assassinaram D. Carlos I, um chefe de estado que tentou modernizar o país e extinguir a corrupção. Esse sim, foi vítima de uma campanha negra. E ainda continua vilipendiado.