Sendo eu praticamente um matarruano suburbano, recentemente regressado de uma das maiores metrópoles multiculturais da Europa, dei comigo a pensar, surpreso, como Lisboa está cheia de estrangeiros (que não turistas)!
Chineses, Paquistaneses, Brasileiros, Africanos, Eslavos - para apenas nomear os mais visíveis e fáceis de identificar.
Até à bem pouco tempo, se queríamos ver um estrangeiro exótico - sem contar com os ciganos e os Madeirenses - tínhamos que ir a Badajoz; ou então até ao aeroporto.
Agora, graças à imigração recente, por um lado, é bem mais fácil arranjar empregadas de limpeza, e por outro, desarranjar os sucos gástricos com os seus comes, e principalmente, com os bebes; mas não faz mal, temos quem limpe.
Gosto de estrangeiros. Ainda mais de estrangiras.
Afinal, nós iniciámos o multiculturalismo e a miscigenação.
Agora, num apontamento completamente diverso e não relacionado, mas que envolve estrangeiros, ia eu na rua quando deparo com a seguinte curiosa inscrição, numa viatura: "De Cai, picha!"
O "!" invertido não deixa dúvidas, e a matricula do carro também não - é espanhol.
Intrigado, resolvi fazer uma pequena investigação; eis o resultado apurado, após laboriosa pesquisa de dois ou três cliques: De Cai picha, significa De Cádiz, homem - homem aqui é um eufemismo.
Pois, com o mesmo salero afirmo: De Portugal, caral*o.
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