“Polícia incompetente, corruptos, comedores de sardinhas, vergonha e embaraço nacional” são apenas alguns dos insultos com que a imprensa britânica – e por arrasto, muita gente – brindou Portugal e os portugueses, aquando da investigação ao desaparecimento da menor inglesa, Madeleine McCann, em 2007.
A única resposta do lado de cá, foi o afastamento do Inspector Gonçalo Amaral que liderava a investigação, curiosamente por “declarações”…
Gonçalo Amaral, então um dos maiores alvos das injúrias do outro lado do Canal, continua ainda hoje, 2 anos depois de deixar o caso e a PJ, a ser um alvo a abater. Hoje como ontem, a razão da ser um alvo continua a ser a mesma – pretender que se continue a investigação (o caso foi arquivado, supostamente por falta de provas), de forma a que se saiba toda a verdade sobre o que aconteceu à menor, deixada sozinha num apartamento turístico da Praia da Luz, no Algarve, com 2 irmãos ainda mais novos.
Se por um lado os insultos difamatórios que caíram sobre todos nós, em 2007, visavam desacreditar os investigadores portugueses e o rumo da investigação, hoje, a Providência Cautelar interposta pelo poder financeiro do casal inglês, PROÍBE não só a venda do livro e do DVD de Gonçalo Amaral “A Verdade da Mentira”, e a transmissão dos direitos de autor, dentro e FORA do país; PROÍBE ainda e também, Gonçalo Amaral de exprimir qualquer opinião, oral ou escrita, sobre o caso!
Este é o derradeiro insulto com que alguma vez estrangeiros poderiam atingir Portugal – privar um cidadão deste país, da sua liberdade de expressão, impedir a sua liberdade de opinião e a liberdade de a poder divulgar, é algo que não se via desde antes do 25 de Abril de 1974!
Este é um insulto a TODOS os Portugueses; se um português quiser ler esse livro, baseado na investigação policial, está PROIBIDO!
A este insulto chama-se CENSURA!!!
Contra estes insultos e contra a CENSURA, nenhum PORTUGUÊS pode ficar indiferente!!!
De uma vez por todas, e se o Estado não o faz, defendamos nós o nosso direito de expressar livremente as nossas opiniões, doa a quem doer!
Defendamos por isso, também, Gonçalo Amaral – ele, como nós, não pode estar sujeito a ataques arbitrários aos seus direitos, para mais vindos de estrangeiros que continuam a fazer pouco de Portugal.
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