Quando colocados perante a possibilidade de se manifestarem directamente, sem terem ninguém a decidir por eles, ainda há muita gente que abdica desse direito, como por norma se vê quando as pessoas estão ausentes de intervir, não na política, mas contra os atentados aos seus direitos, contra os escândalos políticos e os desmandos financeiros, etc. - que amiúde passam incólumes, perante a passividade e a impavidez geral...
Ainda assim, contra a inércia, contra o "não" e contra o clima, deu-se mais um passo em direcção à modernidade, afastando o país mais um milimetro, do obscurantismo e tacanhez secular que o tem imobilizado.
Tal como esta marcha, que mais parecia uma greve, na 6a feira, que apesar de ser pelo "Sim", imobilizou a circulação numa das artérias mais movimentadas do Barreiro, mesmo frente à Câmara, e me fez duvidar da eficácia destas iniciativas, pois só perturbou o funcionamento nessa zona do centro da cidade, dificilmente ganhando adeptos. Onde é que está a chuva, quando é preciso?...
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