Prato Do Dia - Arroz com Feijão

É por isto, dias de menos sorte, lances fortuitos e falta de atitude, que não se pode contar com vitórias em “casa”, na mesma casa onde se perdeu uma final de um Europeu realizado em “casa”, com o mesmo treinador da santinha que mete férias, tal como os jogadores, que se encolhem e arrastam no campo, complicando as coisas mais do que o adversário. Adversários que, diga-se, não poupam esforços e correrias, justificando a “sorte” que vão tendo nos últimos empates.

Portugal voltou a entrar com falta de atitude, assim como os 50 mil do público foram batidos pelos 5 mil Polacos que se fizeram ouvir sempre mais alto e forte… num ambiente da Luz muito apagadinho, quase apagão.

À falta de clarividência, especialmente da 1ª parte, exigia-se mais, exigia-se Quaresma, como veio a provar aquando da sua entrada.

A defesa tem sido demasiado permeável, pouco segura, falta-lhe jogar em antecipação e “tapar” os espaços e os remates de fora de área. O meio-campo também é pouco lutador, atrasando e lateralizando demasiado a bola, que perdem com facilidade e recuperam com dificuldade. A equipa parece desiquilibrada, frouxa, vivendo de fulgachos individuais, o que ajuda a dar a ideia que os adversários são “grandes” equipas, como se viu hoje, na Arménia e no Kwait.

Os remates de hoje que deram golo, foram quase oferecidos, tais as facilidades e o espaço permitido. Entraram com alguma sorte, muito aproveitamento, mas com a sorte que advêm de serem bons remates, coisa que pouco se tem vindo a ver de Portugal.

Nada está perdido ainda, mas está no “bom” caminho, se não houver uma mudança de atitude. Se perderem pontos, ao menos que seja depois de terem “comido relva” a tentar ganhar.

Arroz de Feijão à Brasileira não chega, não – tem que ser Arroz de Marisco, pelo menos!!!